Diabetes

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os estudos desenvolvidos até o momento evidenciam que o consumo do cigarro e demais derivados do tabaco causa quase 50 doenças diferentes, principalmente as doenças cardiovasculares (infarto, angina), o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite).

Além disso, esses estudos mostram que o tabagismo é responsável por:
O Diabetes é uma doença de causa múltipla que ocorre quando há falta de insulina ou ela não atua de forma eficaz, causando um aumento da taxa de GLICOSE no sangue (HIPERGLICEMIA). A insulina é produzida pelo pâncreas e é essencial para que nosso corpo funcione bem e possa utilizar glicose (açúcar) como principal fonte de energia.

Tipos Mais Frequentes de Diabetes

Tipo1 - DIABETES MELLITUS INSULINODEPENDENTE
Geralmente ocorre em crianças, jovens e adultos jovens e necessita de insulina para o seu controle.

Tipo 2 - DIABETES MELLITUS NÃO INSULINODEPENDENTE
É o tipo mais freqüente de Diabetes, aparece geralmente após os 40 anos de idade
Diabetes Gestacional

É o tipo que aparece na gravidez, sobretudo se a mulher: tem mais de 30 anos, tem parentes próximos com Diabetes, já teve filhos pesando mais de 4 Kg ao nascer, já teve abortos ou natimortos, é obesa ou aumentou muito de peso durante a gestação.

Como se Manifesta

Sobretudo no Diabetes tipo I e no tipo II descontrolado: Tem muita fome (Polifagia)
No Diabetes tipo I ou tipo II descontrolado: perda de peso
No Diabetes tipo II: ganha peso, Urina muito (Poliúria), urina doce, desânimo, fraqueza, cansaço físico

Estes sintomas são os mais freqüentes e eles não aparecem isolados.

No Diabetes tipo I eles surgem de maneira rápida e no Diabetes tipo II eles podem estar ausentes ou aparecem de forma lenta e gradual:

  • Tem muita sede (Polidipsia)
  • Lesões de difícil cicatrização principalmente nas pernas ou nos pés
  • Infecções freqüentes (pele, urina e órgãos genitais)
  • Alterações visuais
  • Sistema de Vigilância Epidemiológica das Doenças Crônicas não Transmissíveis

Diabetes Mellitus como doença traçadora para um sistema de vigilância epidemiológica para doenças crônicas não transmissíveis:

  • Atinge todas as faixas etárias, inclusive a mulher grávida, sem distinção de sexo, raça e condições sócio-econômicas.

  • Trata-se de uma doença de alta prevalência, que Requer vários procedimentos para o seu controle. Quando bem controlada evita complicações agudas e crônicas. Para seu controle é necessário o trabalho de equipe multidisciplinar.

  • Existem meios cientificamente comprovados para prevenir a doença (diabetes mellitus tipo 2) e suas complicações agudas e crônicas.

  • Está associada a várias outras doenças crônicas não transmissíveis (hipertensão arterial, doença coronariana e cerebrovascular, dislipidemias, neuropatias periféricas e autonômicas, lesões renais, levando até a insuficiência renal crônica terminal, retinopatia diabética.

  • A sobrevida tem aumentado significativamente o que favorece o surgimento das complicações crônicas com custos econômicos e sociais elevados.

  •  Nas próximas duas décadas, os novos casos de diabetes vão crescer 54% no mundo, segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2030, haverá cerca 438 milhões de diabéticos no planeta. Na América Central e do Sul, o crescimento será ainda mais acentuado (65%). Isso significa que quase 30 milhões de pessoas terão a doença na região.

  • A diabetes mellitus é uma doença crônica e sua ênfase médica deve ser necessariamente em evitar/administrar problemas possivelmente relacionados à diabetes, a longo ou curto prazo. Possui tratamento e acompanhamento clínico definidos.

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Diante destes fatos o Diabetes Mellitus representa uma nosologia que para preenche os requisitos necessários para funcionar como um modelo na área das doenças crônicas não transmissíveis.

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Fonte: Secretaria da Saúde - Bahia