Tabagismo

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os estudos desenvolvidos até o momento evidenciam que o consumo do cigarro e demais derivados do tabaco causa quase 50 doenças diferentes, principalmente as doenças cardiovasculares (infarto, angina), o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite).

Além disso, esses estudos mostram que o tabagismo é responsável por:

  • 200 mil mortes por ano no Brasil (23 pessoas por hora);

  • 25% das mortes causadas por doença coronariana - angina e infarto do miocárdio;

  • 45% das mortes causadas por doença coronariana na faixa etária abaixo dos 60 anos;

  • 45% das mortes por infarto agudo do miocárdio na faixa etária abaixo de 65 anos;

  • 85% das mortes causadas por bronquite e enfisema;

  • 90% dos casos de câncer no pulmão (entre os 10% restantes, 1/3 é de fumantes passivos);

  • 30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero);

  • 25% das doenças vasculares (entre elas, derrame cerebral).

  • O tabagismo ainda pode causar: impotência sexual no homem; complicações na gravidez; aneurismas arteriais; úlcera do aparelho digestivo; infecções respiratórias e trombose vascular.

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Em 2005, o câncer foi responsável por 7,6 milhões de mortes no mundo, ou seja 13% de todos os 53 milhões de óbitos registrados naquele ano. O tipo com maior mortalidade foi o câncer de pulmão (1,3 milhão de mortes). No Brasil, o câncer de pulmão é o tipo de tumor mais letal e também uma das principais causas de morte no país. As estimativas sobre a incidência e mortalidade por câncer, publicadas a cada dois anos pelo INCA indicam que, em 2009, 45 mil pessoas deverão adoecer de câncer de pulmão no Brasil (18 mil homens e 27 mil mulheres).

Porém, ao parar de fumar, o risco de ter essas doenças vai diminuindo gradativamente e o organismo do ex-fumante vai se restabelecendo.

Tabagismo Passivo

Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística ambiental, tais como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.

A absorção da fumaça do cigarro por aqueles que convivem em ambientes fechados com fumantes causa:

Em adultos não-fumantes

  • Maior risco de doença por causa do tabagismo, proporcionalmente ao tempo de exposição à fumaça;
  • Um risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que os não-fumantes que não se expõem.

Em crianças

  • Maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio;
  • Risco maior de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e exarcebação da asma.

Em bebês

  • Um risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (Síndrome da Morte Súbita Infantil);
  • Maior risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, proporcionalmente ao número de fumantes em casa.

Clique aqui e conheça o Programa Estadual de Controle do Tabagismo.

 

Fonte: Secretaria da Saúde - Bahia